Manifestantes belgas vão às ruas contra passaporte vacinal

Nesse domingo (23), milhares de Belgas marcharam em Bruxelas em protesto contra as restrições para combater o novo coronavírus foram anunciadas pelo governo federal da Bélgica. De acordo com a polícia, o protesto atraiu cerca de 50 mil pessoas.
O primeiro-ministro Alexandre De Croo indicou na última sexta (21) que as pessoas precisarão de doses de reforço depois de cinco meses de imunização para manter seus passaportes de imunização, que dão acesso a bares ou cinemas. Esse limite de cinco meses está entre os mais apertados da Europa, tendo em vista que para a vizinha França são sete meses, enquanto o guia europeu para viagens dentro do bloco é estabelecido em nove meses.
A medida passa a valer a partir de 1º de março. Alexandre De Croo disse que o passaporte também é válido caso as pessoas mostrem um teste negativo ou recuperação recente de infecção da Covid-19. Ele explicou que as medidas se justificam em relação à alta taxa de vacinação na Bélgica, com 89% dos adultos totalmente imunizados e 67% tendo recebido uma dose de reforço.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Caroline Van Landuyt atribuiu às autoridades de chantagear os jovens com a vacina.
“Fiquei com muita raiva que meus filhos tiveram que tomar a vacina. Eles querem viajar, querem fazer competições esportivas, e não podem fazer sem vacina, mas não queriam se vacinar, é só chantagem”, disse.
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